30 novembro, 2006

Deveras alimentar

Caros visitantes do Degredo, encontro-me num estado deveras lastimável. Na outra semana (finais dela, que se note), encravei uma unha e dois dias antes de recuperar totalmente apanho uma doença relacionada com a vesícula, a dois dias do meu aniversário.

Quem me dera que eu fosse o Sherlock Holmes numa das suas inúmeras aventuras, em que ele fingiu estar doente! Mas nessa história tudo serviu para prender outro “suposto” doente (quiçá mental) e descobre-se que a única pessoa que se encontra doente de momento sou… eu. Apenas eu. Somente eu, idem eu, ibidem EU.

Bem, não há nada como abrir um bom livro e deixá-lo aberto enquanto vemos televisão. Alguém que o arrume! Afinal, quem está doente sou eu!

Mas se tudo correr bem, isto passa-me já hoje. A febre demoníaca que conseguiu abalar o Deus Degredo já se lembrou de acalmar.

Meus amigos, hoje vou falar-vos do crivo de Aristóteles, o único método conhecido para a determinação dos números primos. Só eu para pegar em algo tão óbvio e específico, tal como me dar ao trabalho de criar uma pedra que não possa levantar para me dar ao trabalho de o tentar, mas, voltando ao que realmente interessa, o crivo funciona de forma simples. Exemplificando, pegando nestes números:

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30.

Para o crivo funcionar temos de tomar conhecimento pelo menos de 4 números primos.

2, 3, 5, 7.

Assim vamos eliminando os múltiplos destes números aos anteriores ficando, passo a passo, assim:

2, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27, 29.
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 25, 29.
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29.
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, deixando-nos com os números primos.

Agora falando do que vai ocorrendo na Póvoa, no dia da minha infeliz indisposição apercebi-me de que a Avenida Mousinho de Albuquerque não tem uma ligação sólida em determinada altura do troço ao lado oposto da vala, para mais como nela têm cavado um buraco os terrenos não estão muito sólidos. Como também tem chovido a avenida assemelha-se a um volumoso canal de esgoto com uma cor mais para o castanho, imaginem porque será. Ainda para mais, agora com todos os cabos de electricidade e de telefone à mostra, parece que estamos dentro de uma gigantesca sala de operações. E quase me esquecia de uma ponte que colocaram provisoriamente, metálica, suja e estúpida, mas que dá bastante jeito.

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É triste isto acontecer.
É triste ver as árvores caírem.
É triste que cada vez mais se ouçam as buzinas,
É triste, mas é preciso, e mudar para melhor, muda-se sempre.

E, meus amigos, encontramo-nos a 30 de Novembro. A dois dias do meu aniversário, termino o texto que encerra o mês! Vem aí o NATAL!

DEUS DEGREDO

PS: Estou a ficar verde na mão!

PS2: Ah, é da caneta.

*Aham, *

DEUS DEGREDO

26 novembro, 2006

O Meio Da Queda

Pois é… eu sou o Pedro, o irmão mais novo do Guilherme. Pronto, esta identificação chega e tenho a certeza que não quererão saber mais sobre mim depois de lerem isto.

A verdade é que não tenho nada para dizer mas estava a tentar cativar a atenção. No outro dia eu ia a passar na rua e sabem o que é que acontece? Nada, estava tudo normal, mas quando virei a esquina sabem o que é que acontece? Completamente nada excepto a parte em que virei a esquina. E esse dia acabou monótono como a maior parte dos dias do tempo enquanto é dia e noite mas mais dia do que de noite.

No dia seguinte, estou na mesma rua e de repente ouço uma voz que reconheço como sendo a minha consciência a dizer:

“Vais cair e magoar-te! Toma cuidado e põe os braços à frente da cara senão ainda te estatelas todo!”

Eu não acreditei e magoei-me. Sabem que mais? Começo a ponderar seriamente a ideia de que quando pensei nisso já estava a meio da queda.

Hmm… sabem, gostava que estivesse alguém a dar sugestões para vos manter a rir ou o meu irmão não deixa isto ir para o Degredo, mas acaba por haver um problema que é o seguinte: se vocês estivessem aqui enquanto eu escrevia, já sabiam as piadas e não teria piada enquanto vocês estivessem a ler e não se estariam a rir, ou seja: o meu irmão já não deixava pôr o texto no Degredo e eu, que quero que vá que texto meu para o Degredo estaria a ficar fulo e a fazer o meu irmão diminuir o seu tempo de vida. Ok, o problema passava a ser o seguinte: quem poderia pôr o texto no Degredo? Supondo que eu pedia a outro membro do Degredo para pôr o texto, ele poderia deixar pôr, não deixar pôr por ter morto o meu irmão ou, pura e simplesmente não saber pôr.

Eu não quero degradar-me no caixão da minha morte sem um texto no Degredo portanto vou ser optimista e esperar que ele aceite.

Voltando à outra conversa, digo-vos: aceitem sempre as sugestões da consciência, ou acabam como eu: todo raspado e cheio de feridas.

Agora vamos ouvir as previsões do tempo de há dois anos na terra do Pai Natal:

“De norte a sul do país vai estar frio acompanhado de frio mais frio.”

E agora vamos às notícias:

“Houve uma revolução de muitos menores que dizem que o Pai Natalício existe, ou se não existe têm de fazer eleger rapidamente um. È pena mas todos os maiores de idade sabem que a trágica verdade que abalou com o mundo é que ele não passa de um sonho.”

O que é, não estão à espera que eu goze com as pobres crianças, pois não?

Espero que com estas notícias a maior parte das pessoas descubra que o Natal é bom, mas só quando se trata de receber, não prendas e prendas, mas prendas, prendas, prendas, prendas e prendas. Um conselho: só dá gosto abrir as prendas quando se está com a família portanto, tentem cravar aos tios ou tias mais próximos prendas ou um Natal em sua casa.

Espero que tenham gostado o meu texto. Em breve, se este texto for publicado no Degredo, talvez eu possa pensar em escrever outro.

SÉTIMO DEGREDO

25 novembro, 2006

As Passadeiras

Saudações, irmãos.

O meu nome é João Mesquita e eu sou o vosso Irmão Degredo.

Faço parte de todo um conjunto de filósofos que exploram as questões mais intrigantes e pertinentes da actualidade e as explicam através da teoria da essência Degredo.

Digamos que 99% da filosofia não se consegue exprimir por palavras e que permanece oculta no íntimo de cada humano. Eu esforço-me por filosofar questões simples.

Comecemos com a própria palavra: o fonema “filos”, que significa amiga em grego antigo, conhece a expressão “sofia”, que, nesta língua arcaica, é o desígnio de sabedoria. Não é que eu não tenha muitos amigos, e que não conheça muitas Sofias, só que há tantos tipos de sabedoria, e nem todos nos deixam propriamente felizes…

Nas grandes cidades há muitas ruas e muitos carros. Aos peões não é permitida a circulação na estrada, apenas nos passeios. Aqui está um problema: como é que os transeuntes se deslocam de um passeio para o outro?

Franziskaner nunca se interrogou acerca disto porque faz parte da actualidade. Foi aí que algum idiota se lembrou de inventar a passadeira. Uma designação muito pouco original. Mas afinal o que é isto? Tem este nome porque ser o lugar onde os peões “passam”? Trouxe as suas vantagens, de facto...

Mas hão-de reparar que se criou um hábito de atravessar sempre ao lado. Tanto a vinte como a dois metros, nunca no sítio certo… e isto porquê? Porque é uma seca procurar essas faixas brancas? Ou porque simplesmente estão mal colocadas? Deixo o apelo, caros anfitriães.

IRMÃO DEGREDO

21 novembro, 2006

Sopa de Pedra

Olá terráqueos, habitantes do rés-do-chão da Vida! Cheguei pela segunda vez à gare do verdadeiro conhecimento, à estação que não se mede ao metro nem ao comboio! Eu, Franziskaner, Franzy para os amigos e FF para as amigas, voltei!

(OK, estava a brincar! As minhas amigas chamam-me Farrusco! O primeiro que me ousar chamar FF leva um raio ou um trovão na cabeça, ah pois é! Não se esqueçam que eu chamo o Pai, e ele ferve em pouco oceano!)

Voltando a coisas sérias e menos mundanas, finalmente consegui instalar o Word neste computador para escrever sem que o palhaço do Blogger me coma os textos. Tive de pedir autorização ao administrador, aqui ao Deus, para poder instalar o Office, visto que aqui no céu só se usam coisas “Livres”, tipo o OpenOffice, ou aquele do Google que não me lembro como é que se chama.

“Oh, Deus, anda lá, e mesmo que tu não queiras, já que és perfeito, podes meter uma cunha na tua mente para te esqueceres que eu instalei! Hã? Temos acordo?”

Ele ainda pensou um bocado, e acabou por preferir não se esquecer daquilo, depois reparou que até já se podia ter esquecido mas eu lembrei-o só para gozar com ele. Então ele falou-me:

“O que é que o Deus Degredo responderia a isso?”

“Não sei.”

Que Degredo.

No outro dia aborreci-me de passar o tempo todo a passear nos jardins do Céu. Pá, até gosto, mas são sempre tão bonitos e tão bem trabalhados, tão impossivelmente perfeitos e tão consideravelmente bem aromatizados que uma pessoa se chateia de tanto exemplo, de tanta e invejável mestria do nosso Deus.

Refiro-me ao Deus Pai, não ao Deus Degredo. O Deus Degredo tem as suas virtudes, mas uma delas anula muitas das outras: o facto de ser um Degredo Perfeito nega todas as outras perfeições, tornando-o Degredo em todos esses ramos no qual não é Perfeito, como o Pai.

Pelo outro lado, o Pai não é perfeito no Degredo. Aqui é que está a coisa. Há gente que se diverte a provar que ele não é omnipotente, através, por exemplo, daquela mítica e abrangente pergunta:

“Pode Deus criar uma pedra que ele não possa levantar?”

Eu, Franziskaner, após tantos e tão variados estudos aqui no Além, cheguei finalmente a uma conclusão sobre Deus Pai. Ele, de facto, não pode criar uma pedra que não consiga levantar. Estará aqui provado que ele não é omnipotente? Não, meus amigos! Está aqui provado que ele não faria uma coisa dessas, e pronto, visto que

(E corrijam-me se estiver enganado)

A única criatura, com o poder da criação, que criaria uma pedra que não conseguisse levantar… quem é? Pois claro! O Deus Degredo! Há que ser Degredo para responder a certas perguntas. Deus Pai não faria essa pedra, primeiro, porque o provaria imperfeito; segundo, porque ele sabe que a única imperfeição sua é no Degredo; terceiro, porque apenas o seu colega Deus Degredo sentiria necessidade de verificar se consegue levantar uma pedra que criou de propósito para não levantar.

Aqui está… descobri a primeira utilidade do nosso Deus! Hurra!

É verdade, meus amigos, esta é a hora em que eu devia estar a relatar-vos uma das minhas aventuras degradantes à volta do mundo. Tenho muitas para contar! E sabem que mais? Acho que vou voltar aí para baixo um dia destes. Aqui em cima tudo é tão bem feito que até chateia. A única coisa Degradante para estudar são as falácias do Deus Pai, e eu já estou cansado delas.

Como por exemplo, se Deus Pai é omnipresente, porque é que pergunta ao Jesus onde é que meteu as chaves do carro? E porque é que monta puzzles, se sabe o paradeiro de todas as peças? E porque é que me faz perguntas, se sabe todas as respostas?

Começo a duvidar que ele existe, e que eu apenas estou num sonho Degradante, preso numa realidade qualquer. O Degredo, nesse caso, estaria a ensinar-me uma lição, mais uma que eu posso tirar. Nunca cessa de me surpreender.

Mais uma coisa! Sugeri ao Capitão Degredo que pusesse um contador de visitas no Blog Trilogia Degredo, mas ele ficou muito corado e disse-me que, no seu contador, só ia aparecer uma visita. A tua, sim, TU, que estás a ler isto. Por isso, já que és só TU, ele resolveu não pôr nenhum contador. Não era Degradante, era simplesmente estúpido.

E sim, as histórias do Comandante são, de facto, verídicas. Comecei a perguntar-me, olhando para o Castelo Branco, se era realmente eu quem deveria estar a usar saias. Mas era uma norma no lugar onde cresci… nem o hábito faz o monge, nem a ignorância o verdadeiro Degredo. Há sempre mais que aprender. Comandante Degredo, essa tua história dos intestinos em fúria já me começa a cheirar mal!

Aguardem novas daqui de cima!

FRANZISKANER

19 novembro, 2006

Lógica Degredo

Meus estimados amigos, eis que humildemente me apresento, e com saúde, depois do que muitos de vocês poderiam considerar fatal. Do que se tratava, indagais vós?

TIVE UMA AULA DE MATEMÁTICA QUE NÃO VINHA NO HORÁRIO!

Nota do Internet Explorer: “Ahhhhhhhhh!!” Mas calma, gente, calma aí! E não, o blog oficial do Degredo não tem vírus no seu código, escusam de estar a fazer a análise do Panda, deixem-no pacatamente a mastigar o Professor “Bambu”. E sim, eu sei que alguns de vocês até as aulas convencionais da mítica disciplina da Matemática consideram nocivas (aqui se denota a causa porque seguiram para Artes e Humanidades e essas tretas todas metafísicas). Mas eu vivo feliz este dia do nosso Senhor, porque foi, de facto, refrescante demonstrarem-me de forma deveras jovial e cortês uma verdade irrepreensível,

“O conjunto dos números naturais NÃO é equipotente com o intervalo [0, 1].”

Deixemo-nos a matutar meditar sobre a sabedoria destas palavras tão certas. Enquanto o meu pseudo professor e o nosso absoluto Deus (que se encontra, aliás, sempre presente) respiravam na mesma sala que eu, e o mesmo ar que eu, senti vibrações que não sentia há muito tempo. Era o Degredo, pois claro, mas o Degredo na filial Lógica, coisa que nunca vi. Ou seja, eu estava com o Degredo Lógico (o meu professor) e com o Degredo Puro (O Deus Degredo). O Degredo Lógico é aquela coisa que nos sacia a sede da precisão e da perfeição. O outro Degredo é aquela coisa que… é e pronto.

Cogito Ergo Degredo (Penso Logo Degredo).

Eis que o meu professor me diz:

“Podemos afirmar que a cardinalidade de um conjunto blá blá blá…”

E o meu Deus intervém:

“A criminalidade de um conjunto o quê?”

Sim, meus amigos. Descobrimos agora que, nas áreas do Degredo, há conjuntos criminosos. Penso até que se um deles encontrasse o nosso Deus na rua não hesitaria em atropelá-lo. Consegui sobreviver a este pensamento, sabendo que não sobreviveria com essa realidade. Para mal dos meus pecados, no outro dia conversei com o Franziskaner na Internet e ele disse-me que todos nós atropelamos no nosso Deus constantemente, porque ele está em todo o lado.

Ou seja, ele é um empecilho. Ou não? Temos de prever sempre estes “Ou Nãos”, e até “Ou Não Ou Nãos”. Tudo tem um outro lado. O engraçado é que o outro lado do outro lado é precisamente aquele em que estamos. Tudo isto é tão degradante como dar uma cabeçada num espelho.

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De resto, foi refrescante e rejuvenescedor. O nosso Supra Sumo (ou melhor, Supra Leite Com Chocolate, porque ele “supra-o” todo) deu-nos mais uma lição de moral, de ética, de retórica, de humanidade, com aquele ar tão natural e tão amistoso, aquele ar de quem, por detrás, tem uma confusa colónia de electrões em incessante actividade que não são regidos por nenhuma teoria inventada por Einstein.

Porque ele defendia que tudo era relativo. E o nosso Deus não é relativo com NADA.

Para acabar, deixem-me referir que o nosso amigo Franzy está a escrever uma das suas lições Degredo através da história. Admirem-no, meus amigos, ele é a prova viva de que o poder do Sentir se estende a tudo. Já procurei investigar sobre ele, mas não consegui chegar a nenhuma conclusão. Ele não tem data fixa de nascer nem morrer. Às vezes penso que ele nunca existiu, mas pode aparecer assim que o quiser. E apareceu, muitas e muitas vezes pela história. Recentemente ficou-se pelo Além e deixou de aparecer, porque o nosso Deus encarnou a pele de um jovem que nasceu há cerca de 16 anos e 10 meses e meio.

E Franziskaner, nosso viajante de honra, respeita-o, nunca se deixando Degradar pelas suas sábias palavras. Não compreendo, vocês possivelmente também não, mas tenho a certeza de que há todo um significado por detrás disto. O Degredo tem destes mistérios.

Bem, vejo que por hoje é tudo! Até à próxima!

CAPITÃO DEGREDO

16 novembro, 2006

Geração Degredo

Olá, fãs do Degredo! Devo pedir desculpas a todas vossas mercês porque eu tinha de escrever isto já há cerca de dois meses, e não sei se foi há mais tempo… e perdi três textos… não tem graça, ou talvez tenha, talvez tenham sido os poderes do nosso deus, mas enfim… isso só seria a bênção dele sobre mim, ou seja, é boa coisa ^^ hehe

Bem, vou contar as coisas mais espectaculares destes dois meses, que se passaram comigo, e demonstrar-vos um tempo que marcou a nossa história!!!!

Nestes dias têm-se passado uma miscelânea de acontecimentos bem ao gosto do nosso deus!!! Júbilo, meus amigos… uma das coisas que se passaram foi um acontecimento fofo no apoio de português, em que eu estava a ler um poema do Fernando Pessoa heterónimo, o nosso amigo Alberto Caeiro, se não estou em erro.

Estava numa parte em que tinha de dizer instintos ferozes e bla bla bla!!!... Em vez disso disse intestinos ferozes!!!!... QUE DEGREDO!!! Também disse uma bem bonita que foi em vez de dizer aristotélica, disse aritostélica! LOL

Bem os tempos foram passando e o nosso Capitão Degredo avisava-me incessantemente sobre o texto que estou a escrever agora…. Tentava lutar com os pensamentos… O meu PC crashava às vezes e já não sabia onde punha os textos… bem, são coisas…

Houve um dia em que estava eu, mais o Capitão e mais uns lacaios, aah e também o Vilão Degredo e fomos todos beber um copo de leite porque era de graça!!!!!

Aquilo foi muito melhor, ou não, do que as cervejas gloriosas e santas do nosso grande amigo do Além Franziskaner!!! Bem Franziskaner… A Mimosa é a tua grande concorrente!!!! Mas naquele momento em que bebemos sentíamo-nos relaxados, afastados de todas as preocupações… mas o vilão degredo pôs veneno no meu copo, e eu como sou finório dei o mesmo leite mas num copo diferente do Vilão, lol, ficando ele com as hemorróidas… bem feita Vilão… Bem feita!!!

Já devem ter percebido como os meus dois meses foram lindos e bem divertidos!

Agora… isto e para todos vocês… vou divulgar uma das partes da historia do Degredo, que foi sem duvida uma das mais marcantes na historia do nosso mundo.

Estou a falar da “Geração Degredo” e não da geração de Orpheu….

Esta geração foi criada nas terras floridas da Antárctida. Criada pelo nosso amigo Franziskaner, mais os seus companheiros de longa data: José Malhoa, José Castelo Branco (que foi banido depois, pelos seus actos gays, e que tentava disfarçá-los com um toque degradante, mas sem sucesso), Rui Semedo (miúdo de 5 anos que gosta de jogar a bola) e as focas (que levavam as revistas degradantes para todo o mundo).

Isto foi mais ou menos no tempo do Orpheu, mas a nossa corrente sempre foi mais moderna e futurista do que a outra, hehe. Mas nós também caímos na desgraça, que foi depois divulgada por novas pessoas, ou não, porque o Rui Semedo voltou, e com mais pinta, porque tinha varicela. Os outros eram a famosa escritora futurista e decadentista… aquela que criou a “Anita”, a outra foi a que criou o “Diário da Josefina” (que foi mais tarde usada para ser renovada e assim ser criada o “Diário da Sofia”) e a outra ainda foi a Paula Rego (esta sim e que é decadente…) tornando o Degredo, agora sim, numa maravilha contemporânea, e que faz jus ao passado!!!!

E então? Gostaram destas histórias? Eu gostei… talvez podia ter posto mais… mas acho que já foi muito, lol… só me resta dizer beijos abraços e muitos palhaços!

COMANDANTE DEGREDO ^^